Petro Macapá: riscos e equívocos na comparação com Macaé
Sob o argumento de que “Macapá avança em política de incentivo ao petróleo e gás”, o senhor Prefeito de Macapá, Dr. Furlan, enviou à Câmara projeto do programa Petro Macapá, oficializando proposta que prepara a Capital para atrair investimentos da Margem Equatorial e reforça parceria estratégica com MACAÉ (RJ).
Pois bem. Acreditamos que por absoluto desconhecimento de fatos negativos envolvendo a cidade de Macaé (RJ), o Prefeito de Macapá venha, de um certo tempo pra cá, insistindo no que ele denominou de “parceria estratégica”.
A cidade de MACAÉ, que hoje é a cidade que mais recebe royalties do petróleo, era chamada a princesinha do Atlântico, e hoje quem visita sabe que tem 40 mil pessoas vivendo abaixo da linha da miséria, não tem tratamento de esgoto, não tem água potável disponível para toda a população, não tem um centro de referência de câncer, as pessoas precisam viajar para outros lugares para se tratar da própria contaminação do petróleo, e a escola pública é apelidada de Carandiru, porque ela é uma escola horrorosa, cheia de grades, inadequada para crianças. Ou seja, Macaé é um péssimo exemplo a ser seguido e/ou copiado.
Portanto, esse argumento de oficializar proposta que prepara a Capital do Amapá para atrair investimentos da Margem Equatorial, em parceria com a cidade de MACAÉ (RJ), é, no mínimo, infeliz e equivocado, pra não dizer uma outra coisa.
Dito isso, a CÂMARA MUNICIPAL DE MACAPÁ tem todo o direito de rejeitar o projeto do senhor Prefeito.






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