Governo do Amapá capacita agentes da Segurança Pública para lidar com situações que envolvem substâncias químicas
Iniciativa surge em um momento estratégico, diante do advento da exploração de petróleo e da crescente demanda por profissionais capacitados
O Governo do Amapá deu início ao primeiro curso sobre produtos perigosos realizado no estado. A iniciativa surge em um momento estratégico, diante da exploração de petróleo e da crescente demanda por profissionais capacitados para lidar com substâncias químicas e outros agentes de risco.
A capacitação, coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM-AP), segue até a próxima segunda-feira, 6, com carga horária de 60 horas-aula, atendendo 35 alunos.
Com a exploração do Petróleo no Amapá, Governo do Amapá prioriza profissionais capacitados
Foto: José Baía/Agência Nagib
Várias atividades foram realizadas simulando o manuseio dos produtos
Foto: José Baía/Agência Nagib
Segundo a coordenação do curso, o objetivo é qualificar os militares para atuarem em ocorrências que envolvam agentes químicos, radiológicos, biológicos e até mesmo nucleares. A formação inclui aulas teóricas e práticas sobre toxicologia, níveis de proteção, identificação de produtos perigosos, transporte e resposta a diferentes tipos de emergências.
Equipamentos de segurança e o manuseio certo dos produtos são essenciais no aprendizado
Foto: José Baía/Agência Nagib
A programação prevê ainda visitas externas a ambientes industriais e atividades conjuntas com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Polícia Militar, onde os alunos terão contato com explosivos.
Segundo a organização, há um filtro natural ao longo da formação, permitindo que apenas aqueles que se identificam com a área avancem até o final.
A capacitação está sendo conduzida por três especialistas do CBM-AP formados em outros estados. O conteúdo segue normas internacionais, como a NFPA 704 (National Fire Protection Association), adaptadas à realidade local.
"A expectativa é que, ao final da formação, os bombeiros possam não apenas aprimorar a resposta a ocorrências com produtos perigosos, mas também multiplicar o conhecimento nos respectivos quartéis, alcançando municípios do interior do estado", frisou a tenente Daiane Souza, subcoordenadora e instrutora do curso.
Por Marcelle Corrêa
Subcoordenadora e instrutora do curso, Daiane Souza,
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