Amapá anuncia R$ 500 milhões em microcrédito para impulsionar agricultura familiar e economia rural
Programa oferece juros de 0,5% e carência de 12 meses para agricultores, mulheres e jovens do campo.
O Amapá deu mais um passo na consolidação de um ambiente favorável ao empreendedorismo rural. Em parceria com o Governo Federal, o Estado anunciou a liberação de R$ 500 milhões para operações de microcrédito rural, com o objetivo de fortalecer a agricultura familiar, ampliar a geração de renda e estimular a produção local.
A cerimônia ocorreu nesta terça-feira, 7, no auditório do Sebrae/AP, e contou com a presença do governador Clécio Luís, do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, além de lideranças políticas e produtores rurais.
O programa integra o Plano Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO) e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A proposta é simples, mas poderosa: permitir que agricultores familiares, pescadores e pequenos empreendedores rurais tenham acesso facilitado ao crédito, com acompanhamento técnico e juros reduzidos.
Os financiamentos chegam a R$ 15 mil para mulheres, R$ 12 mil para homens e R$ 8 mil para jovens rurais, com taxa de juros de apenas 0,5% ao mês e carência de 12 meses. Além do apoio financeiro, o programa investe em orientação e assistência técnica, garantindo que os recursos sejam aplicados de forma estratégica e sustentável.
Durante o evento, o governador Clécio Luís destacou que o Estado vive um momento de maturidade institucional para fomentar o crédito rural.
“O Amapá criou uma base sólida para que o empreendedor rural possa crescer. Agora, o produtor tem acesso real a linhas de crédito, pode formalizar seu negócio e expandir seus empreendimentos”, afirmou Clécio.
O discurso reforça a ideia de que o microcrédito vai além de um simples repasse de recursos: é uma estratégia de transformação social e fortalecimento da economia local. As operações serão conduzidas por instituições como o Banco da Amazônia (Basa) e a Caixa Econômica Federal (CEF).
Segundo o gerente de Produtos de Varejo da Caixa, Francisco de Barros, o banco está preparado para atender o público rural com agilidade.
“A parceria entre as instituições garante que o crédito chegue de forma eficiente a quem realmente precisa: o pequeno produtor que movimenta a economia do campo”, destacou.
O Banco da Amazônia também inaugurou uma nova unidade em Macapá, voltada exclusivamente para operações de microcrédito. O presidente da instituição, Luiz Lessa, afirmou que o objetivo é descentralizar o atendimento e aproximar o crédito do trabalhador rural.
Impacto regional e perspectivas de futuro
Especialistas apontam que o programa pode gerar um efeito multiplicador na economia local, estimulando o consumo interno, a formalização de negócios e a produção de alimentos para abastecimento de escolas e feiras regionais.
A iniciativa também dialoga com políticas de segurança alimentar e desenvolvimento sustentável, ao priorizar circuitos curtos de produção e comercialização.
“Quando o crédito chega ao campo, ele transforma não só a renda das famílias, mas toda a dinâmica das comunidades rurais”, ressaltou o ministro Waldez Góes.
Com o novo pacote de investimentos, o Amapá se posiciona como um dos Estados mais promissores na expansão do microcrédito rural na Amazônia Legal. O desafio, agora, é garantir que o acesso seja ágil, inclusivo e sustentável — transformando crédito em oportunidade e oportunidade em prosperidade.
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