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Foto: Lidiane Lima/GEA
Governo do Amapá fortalece cooperação transfronteiriça com indígenas em evento que evidencia o Amapá e Guiana Francesa rumo à COP30
Por: Redação -
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Governo do Amapá fortalece cooperação transfronteiriça com indígenas em evento que evidencia o Amapá e Guiana Francesa rumo à COP30

Evento histórico visa fortalecer os laços culturais entre povos indígenas do Amapá e da Guiana Francesa, promovendo trocas de saberes tradicionais, práticas culturais e experiências de resistência.

 Para dar visibilidade nacional e internacional às pautas indígenas amazônicas, posicionando o Amapá e a Guiana Francesa como territórios estratégicos no enfrentamento da crise climática global, o Governo do Estado participou na quarta-feira, 8, do evento “Diálogos Ameríndios: Amapá e Guiana Francesa rumo à COP30”. A programação contou com lideranças indígenas locais, nacionais e internacionais.

“Participar deste evento é extremamente gratificante, pois representa uma oportunidade de acompanhar de perto as pautas que são fundamentais para os povos indígenas. Aqui, podemos ouvir as lideranças do Amapá, do Norte do Pará e também da Guiana Francesa, fortalecendo o diálogo e promovendo um verdadeiro intercâmbio cultural. Essa troca é essencial para alinhar estratégias e garantir a participação efetiva dos povos indígenas nas discussões sobre as questões ambientais e na construção coletiva do caminho rumo à COP30”, explicou a gestora da Secretaria de Estado Extraordinária dos Povos Indígenas do Amapá, Sônia Jeanjacque.

Gestora da Secretaria de Estado Extraordinária dos Povos Indígenas do Amapá, Sonia Jeanjacque

Gestora da Secretaria de Estado Extraordinária dos Povos Indígenas do Amapá, Sonia Jeanjacque

Foto: Lidiane Lima/GEA

Durante a programação, foram discutidos temas sobre o clima, território e participação dos povos indígenas do Amapá, Norte do Pará e Guiana Francesa na conferência climática que acontecerá em novembro em Belém (PA). Uma das participantes foi a vice-prefeita Tiffanie Hariwanari, da comunidade indígena da Guiana Awala-Yalimapo, que explicou a importância de aproximar as etnias do Brasil com as do território guianense.

“É importante nos reunirmos porque somos países sem fronteiras, então é necessário estarmos juntos para fortalecer a nossa voz rumo à COP30. É fundamental esse encontro entre os povos indígenas do Brasil e França porque quase não nos encontramos, então é necessário construir pontes entre nós. Não podemos deixar que os nossos idiomas sejam um freio para construir essa comunicação e esse intercâmbio cultural", afirmou a vice-prefeita Tiffanie Hariwanari.

Vice-prefeita Tiffanie Hariwanari, da comunidade indígena da Guiana Awala-Yalimapo

Vice-prefeita Tiffanie Hariwanari, da comunidade indígena da Guiana Awala-Yalimapo

Foto: Lidiane Lima/GEA

O evento veio para fortalecer os laços históricos e culturais entre povos indígenas do Amapá e da Guiana Francesa, promovendo trocas de saberes tradicionais, práticas culturais e experiências de resistência. Além disso, é uma forma de realizar formação sobre a agenda da COP30, ampliando a capacidade de atuação política e diplomática das lideranças indígenas no cenário internacional. 

“Para mim é momento histórico, porque nós já tivemos várias reuniões em vários estados, mas hoje, juntamente com nossos parentes da Guiana Francesa, reunidos com os parentes do Parque do Tumucumaque, e do município de Oiapoque, é diferente. Vejo que é uma grande relevância esse encontro porque nós estamos afirmando acordo em que vamos dialogar, amadurecer nossas ideias e organizar uma comitiva para que a gente chegue a COP30. Aqui estamos nos fortalecendo cada vez com essa união entre Amapá e Guiana Francesa”, destacou o cacique da aldeia Manga, Wagner dos Santos.

Cacique da aldeia Manga, Wagner dos Santos

Cacique da aldeia Manga, Wagner dos Santos

Foto: Lidiane Lima/GEA

O encontro também visa elaborar de forma conjunta um documento de incidência política, reunindo demandas, mensagens e recomendações dos povos indígenas para apresentação durante a COP30, além de consolidar parcerias institucionais e comunitárias entre Brasil e França, fortalecendo redes de cooperação transfronteiriça em defesa da diversidade cultural e socioambiental amazônica.

“Há vários desafios ambientais nessa região que os povos indígenas vêm sentindo e a ideia é trocar experiência sobre o que vem acontecendo nesses territórios. Então na Guiana Francesa você tem um processo de desmoronamento das margens do rio pela chegada de mais água do oceano, no caso do Amapá, a gente tem esse problema da praga nas roças que está afetando as plantações de mandioca. A ideia é valorizar o papel dos povos indígenas na manutenção da floresta para que a floresta amazônica seja colocada num novo patamar nas discussões sobre as mudanças climáticas” explicou o coordenador executivo do Iepé, Luis Donisete. 

Coordenador executivo do Iepé, Luis Donisete

Coordenador executivo do Iepé, Luis Donisete

Foto: Lidiane Lima/GEA

O encontro está sob organização do Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé), com apoio da Secretaria de Estado Extraordinária dos Povos Indígenas do Amapá (Sepi). O evento segue até esta sexta-feira, 10, no Ceta Ecotel, no distrito de Fazendinha.

Por Bianck Bastos

Evento segue até esta sexta-feira, no Ceta Ecotel, em Macapá

Evento segue até esta sexta-feira, no Ceta Ecotel, em Macapá



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