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Petrobras contesta pesquisa paga por ONG inglesa sobre Margem Equatorial
Por: Redação -


Petrobras contesta pesquisa paga por ONG inglesa sobre Margem Equatorial

Estatal questiona levantamento encomendado pela ONG britânica Eko e destaca investimentos bilionários na região

247 - A Petrobras reagiu a uma pesquisa encomendada pela ONG inglesa Eko e divulgada pela Folha de S. Paulo, segundo a qual a maioria dos brasileiros defenderia a proibição da exploração de petróleo na Foz do Amazonas. Em nota, a estatal afirmou ter tomado conhecimento do levantamento realizado pelo Datafolha apenas pela imprensa e, por isso, não tem condições de comentar os resultados, já que desconhece a metodologia, premissas e critérios da enquete.

O estudo financiado pela organização britânica foi utilizado para pressionar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a barrar os projetos na Margem Equatorial. A Petrobras, no entanto, considerou “estranhos” os números apresentados, por destoarem de pesquisas próprias feitas nos últimos anos com institutos independentes, que mostram percepção distinta sobre a região.

Segundo a estatal, os estudos internos indicam que o tema ainda é pouco conhecido pela população, que muitas vezes associa erroneamente a Margem Equatorial à foz do rio Amazonas. “Na realidade, os blocos se distribuem por uma ampla faixa do litoral brasileiro, em áreas marítimas distantes de manguezais e ecossistemas sensíveis”, explicou a companhia. No Amapá, por exemplo, o bloco em análise está localizado em águas profundas, a cerca de 160 km da costa e mais de 500 km da foz do Amazonas.

Apesar do conhecimento limitado, as pesquisas apontam alta confiança da população tanto na Petrobras quanto no Ibama para avaliar a viabilidade da exploração. “A maioria reconhece a expertise da companhia e considera que ela atua com responsabilidade socioambiental”, destacou a estatal.

 

Benefícios socioeconômicos e investimentos

Entre os pontos levantados nos levantamentos internos, a maioria dos entrevistados relaciona a exploração a ganhos sociais e econômicos, como geração de empregos, melhoria de infraestrutura, apoio a projetos ambientais e atração de novos investimentos. “Nos próximos cinco anos, são previstos investimentos de US$ 3,1 bilhões para 16 poços na região”, informou a Petrobras.

A estatal reforçou ainda que “o debate deve se basear em informação qualificada, considerando que desenvolvimento e proteção ambiental podem coexistir com segurança, transparência e rigor técnico”. A companhia enfatizou que “executa todas as suas operações com segurança, total respeito e cuidado com o meio ambiente e com a população, para proporcionar um impacto social positivo nas comunidades onde atua”.

Disputa estratégica

A Margem Equatorial é considerada uma das últimas fronteiras exploratórias do planeta, com potencial para transformar a posição do Brasil na geopolítica do petróleo. Empresas como ExxonMobil, Chevron e a chinesa CNPC, além da Petrobras, já arremataram 19 dos 47 blocos ofertados pelo governo federal em junho, evidenciando o interesse internacional pelo potencial da região.

Apontada pelo governo Lula como o “novo pré-sal”, a Margem Equatorial é tratada como estratégica para garantir recursos que financiem a transição energética e sustentem o crescimento econômico nacional. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defende que a abertura de novas fronteiras é essencial para o futuro energético do país, enquanto o presidente Lula já declarou que a Petrobras tem experiência consolidada em águas profundas sem registro de incidentes, assegurando que qualquer decisão será pautada pelo equilíbrio entre exploração e preservação ambiental.

Texto reproduzido na íntegra de Otávio Rosso - Brasil 247



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